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2024

  • Foto do escritor: Muriel dos Reis
    Muriel dos Reis
  • 12 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de dez. de 2024

Dezembro de 2024 e os aprendizados.


Chegamos ao final deste ano que foi um turbilhão de acontecimentos.


Hoje pela manhã, meu marido e eu enquanto tomávamos nosso café da manhã, olhávamos as metas da família que anunciamos durante nossas férias de janeiro deste mesmo ano.


A primeira constatação: o não controle do que está fora de nós.


Minhas metas eram, uma nova rotina para colocar em prática me priorizar já no início das manhãs, realizar o descontrole dando mais autonomia aos filhos, um fez dezoito em julho e a outra quinze em outubro.


Lembro que nesta mesma época, minha mãe estava hospitalizada e eu não via a hora de poder fechar o Armazém naquele dia 23 e parar para recalcular minha rota.


Dezembro de 2023 me vi fazendo demais no trabalho, para os outros e menos em mim mesma.


Uma das minhas metas: ter mais autonomia em minhas decisões de trabalho e fui absurdamente surpreendida pelo desgosto de perder por aquilo que comprei dia 8 de janeiro, o Instagram do Armazém 346.


O aprendizado vem na dor e no que não queremos mais passar, assumindo novas posturas.


Me calei, baixei a cabeça e ao meu lado tive muita ajuda, da minha família e da Maria Clara que de colaboradora, passou a ser minha sócia.


Juntas criamos um novo perfil e ao invés de Armazém 377, criamos o Armazém 346.


Trabalhamos no Armazém 346 de 10 de janeiro até a enchente de maio e o meu medo de continuar me fez fechar.


Iniciei ajudando na escola Luterana a cozinhar, a separar roupas, a receber as pessoas que chegavam, voltei a ser caixa e supridora no super já que era o único supermercado aberto entre Igrejinha e Três Coroas.


Maria Clara ajudou na loja da sua família e depois abriu o seu próprio Maria's.


Precisei silenciar, estar mais casa, ficar com os meus amores e me encontrar novamente.


Impressionante como a gente pode cair rapidamente nos mesmos vacilos da vida, se colocar como salvadora e sentir o burnout na pele.


Assim como no super da família, fiz igual no armazém, então, se a gente não muda, tudo se repete.


Em agosto, o Rogério fornecedor antigo do super me convidou para representar com ele, desta vez do outro lado, vendendo para o varejo.


Durante estes 10 meses fui acompanhada pelas psicólogas Rita de Cássia e Luciane Linden. A Rita me fez enxergar minha essência e a Lu a minha carreira. Obrigada Gurias!


Venho de uma família materna que o maior valor de uma pessoa está no trabalho e até aqui fiz tanto para caber, me mostrar e competir para ser amada, aprovada e reconhecida na sociedade.


Hoje, a culpa ainda assombra os pensamentos, mas a consciência de me conhecer responde que sou digna, respeitada e uma pessoa de muito valor não apenas pelo que ofereço como produto ou serviço, mas por quem eu sou e me tornei.


Talvez a meta mais mais importante que escrevi foi: aprender a não agradar e conseguir dar limites.


Ufa! Essa posso dizer que consegui realizar!


Obrigada 2024 por tantos aprendizados!


Para 2025 ainda não pensei, quero seguir fluindo leve, sem deixar esquecer do que é prioridade e fazer valer a pena!


E que a gente não esqueça de parar, silenciar antes de assumir e se perder novamente.


Nunca é sobre os outros, sempre é sobre nós, nossa postura e seguir em frente mesmo com novos rumos, com o passado aprendemos, vivemos no presente e olhando para o futuro.


Até daqui a pouco 2025!




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